sábado, 18 de maio de 2013

:: Cãibras: por que sentimos e como evitar?

Não importa se você é atleta ou sedentário, se tem 20 ou 60 anos. Certamente, alguma vez na vida, já sentiu seu músculo contrair involuntariamente e pensou: cãibra! Mas você sabe qual é a causa disso?


Segundo Nicholas Morrissey, cirurgião vascular no NewYork-Presbyterian Hospital/Columbia University Medical Center (EUA), a desidratação, seja pela ingestão de líquidos insuficiente ou exercício contínuo e pesado, é uma das principais causas da dor. “A falta de líquidos provoca uma perda de eletrólitos, sódio, potássio e cálcio, para citar alguns, e se os eletrólitos estão fora de sintonia, você pode ter espasmos”, explica o médico.


Outra causa para o desequilíbrio de eletrólitos e, consequentemente, para as cãibras, é o consumo excessivo de álcool. Além disso, ficar em pé durante muito tempo ou andar sobre superfícies duras e as toxinas ingeridas por fumantes também são fatores que podem resultar em cãibras repentinas.

Mas se estes espasmos musculares aparecem apenas eventualmente, não há com o que se preocupar, garante Morrisey. “Eles podem ser chatos, mas se não aumentarem em incidência, não consideramos um problema sério”.

Porém, se as cãibras persistirem e o fator desidratação for descartado, o médico indica uma investigação mais aprofundada, com exames de sangue, pois o desconforto pode estar ligado a outros problemas, que exigem acompanhamento específico de endocrinologistas, reumatologistas ou, se problemas de circulação estão envolvidos, um médico vascular.

De acordo com ele, algumas atitudes simples ajudam a evitar estas dores: manter-se hidratado e, com isso, manter um bom equilíbrio de eletrólitos é fundamental. Para as pessoas que tendem a ter cãibras musculares durante a noite, ele sugere algumas medidas preventivas, como a ingestão de bebidas isotônicas, que possuem eletrólitos, e também exercícios de fortalecimento muscular antes de dormir.[Lifehacker]

Fonte: http://hypescience.com/caibras-por-que-sentimos-e-como-evitar/ - Por Ana Claudia Cichon

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